quinta-feira, 30 de abril de 2009

1º de Maio - Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras

A luta feminista desde sempre esteve permeada pelas bandeiras da redução da jornada de trabalho e equiparação salarial entre homens e mulheres.

O entendimento da sociedade do que significa para as mulheres a dupla jornada de trabalho já foi um grande avanço, resultado das últimas décadas de luta.

No entanto compreender os efeitos opressivos da sobrecarga de atividades profissionais e domésticas sobre as mulheres não surtiu efeitos práticos uma vez que as mulheres continuam recebendo salários menores, tendo menos condições de ascensão profissional, sendo discriminadas sobretudo entre os 18 e os 35 anos, quando estão em idade reprodutiva e são vistas pelos empregadores como ameaças constantes de prejuízos com licenças-maternidade.

Além disso as mulheres continuam acumulando funções domésticas em um tempo cada vez mais exíguo e sendo impedidas de buscar aprimoramento que lhes garanta melhores condições de competir no mercado de trabalho.

Essas questões tão eternas como fundamentais fazem parte das lutas das mulheres o 7º Congresso Nacional da UBM resolveu "Defender a valorização do trabalho das mulheres com garantia dos direitos trabalhistas, com igualdade salarial para homens e mulheres, com registro em carteira e redução da jornada de trabalho."

Mas este ano, no Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras, a ordem do dia passou a ser a crise mundial do capitalismo. Enquanto o mundo sente os abalos causados por especulações financeiras, sofrem as trabalhadoras e trabalhadores que perdem seus empregos ou são ameaçados nas mesas de negociação com a impossibilidade de aumento real de salários, chegando até mesmo receber míseros índices de repasse muito inferiores às perdas monetárias causadas pela inflação.

A crise gerada pelo modelo capitalista penaliza trabalhadores e trabalhadoras que são vergonhosamente conclamados a apertar ainda mais os cintos e aceitar uma crual divisão das perdas sem nenhuma garantia de emprego nos meses futuros.

Para exigir um novo modelo de desenvolvimento que valorize antes de tudo o trabalho, a UBM de São Paulo sairá as ruas no dia 1º de Maio, juntamente com companheiras e companheiros da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), da UGT (União Geral dos Trabalhores) e da NCST (Nova Central Sindical) num grande ato público unificado.


Será um dia para festejar e reafirmar que
NÓS TRABALHADORAS E TRABALHADORES NÃO VAMOS PAGAR POR ESSA CRISE!



A mobilização acontecerá na Avenida São João, entre a Praça Julio de Mesquita e a Avenida Ipiranga a partir das 13 horas quando ocorrerão, além das manifestações políticas, homenagens e shows artísticos para toda a população.



segunda-feira, 20 de abril de 2009

Conheça a UBM

A União Brasileira de Mulheres - UBM - é uma entidade nacional, apartidária e sem fins lucrativos, fundada em 1988, que congrega mulheres na luta contra a discriminação de gênero, racial, religiosa ou de qualquer natureza.
É uma entidade voltada para a defesa dos direitos e reivindicações das mulheres, que luta contra a opressão da mulher e por sua emancipação.
Trabalha pela união e participação da mulher ao lado de demais segmentos da sociedade na luta pela soberania nacional, pelos direitos sociais, por um Brasil cidadão e de igualdade social e de gênero, livre de toda opressão e exploração.
A entidade participa de articulações do movimento de mulheres e do movimento feminista nacional e internacional com especial atenção aos direitos sexuais e direitos reprodutivos e a luta pela não criminalização e pela legalização do aborto no Brasil.
Realiza atividades de pesquisa sobre questões relativas à mulher, particularmente nas áreas de trabalho, saúde, violência e políticas públicas.
Promove seminários, cursos, palestras e debates sobre questões de gênero, inclusive em parceria com outras entidades do movimento de mulheres, do movimento popular, do movimento estudantil e de jovens, e do movimento sindical. Além disso, publica cartilhas, folhetos e boletins. Tudo isto e muito mais!


União Brasileira de Mulheres
Rua Barão de Itapetininga, 255 - 9 andar
(11) 3105-8216